AVALIAÇÃO da Resistência à Corrosão de Revestimentos da Liga uns No6625 Depositados Pelo Processo Pta-p

Nome: ANA CLAUDIA DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/09/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARCELO CAMARGO SEVERO DE MACÊDO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
KIRLENE SALGADO FERNANDES PENNA Examinador Externo
MARCELO CAMARGO SEVERO DE MACÊDO Coorientador
ROMULO ALMEIDA COTTA Examinador Interno
SÉRGIO SOUTO MAIOR TAVARES Orientador

Resumo: A busca por materiais versáteis que associem elevada resistência à corrosão em ambientes severos e propriedades mecânicas, a fim de atender as mais exigentes condições de serviço tornou-se um desafio para a indústria petroquímica, termoelétrica, naval, dentre outras. Neste contexto, a soldagem de revestimento com ligas à base de níquel se torna uma interessante opção para a construção e o reparo de equipamentos para aplicações em ambiente de corrosão severa, permitindo alcançar as características desejadas, com significativa redução de custos. Em determinadas aplicações a alta diluição dos revestimentos deve ser controlada devido aos altos teores de ferro alcançados. O objetivo deste trabalho foi avaliar a corrosão intergranular e corrosão por pite de revestimentos da liga UNS N06625, com diferentes teores de diluições, depositados pela técnica Plasma com Arco Transferido Alimentado com Pó (PTA-P) sobre um substrato de aço carbono ASTM A36. Com a avaliação e caracterização do Inconel 625 buscou-se compreender o impacto da diluição na microestrutura, propriedades e no revestimento produzido. Foram realizadas análises das propriedades mecânicas dos revestimentos por meio de ensaios de microdureza. A caracterização microestrutural consistiu de análises de microscopia ótica, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e análise de composição química por EDS. Ensaios de reativação eletroquímica potenciodinâmica de duplo ciclo (DL-EPR) e polarização potenciodinâmica cíclica foram realizados para avaliar a resistência à corrosão intergranular e por pite, respectivamente. Através deste trabalho foi possível observar que a diferença de diluição influencia de forma suave na microdureza do revestimento. As microestruturas dos revestimentos apresentaram matriz γ com fases secundárias interdendríticas. Os revestimentos não apresentaram corrosão intergranular nas condições ensaiadas e a susceptibilidade da corrosão por pite somente pôde ser avaliada através da histerese apresentada pelas curvas de polarização.

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